Escola Huacas para Aprendizes de Bruxos
Alunos de: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
HistóriaJunto com a expedição de Cristóvão Colombo vieram alguns bruxos, dentre eles estavam Federico Medina e Alejandro Vega.
Enquanto Colombo colonizava a América do Norte, Medina, Vega e mais alguns companheiros foram para o sul, onde descobriram outros bruxos. A maior parte ficou na América Central para educar os bruxos de lá, mas os dois amigos foram mais ao sul e se apaixonaram pela região que hoje é território chileno e argentino. Como havia muitos bruxos, a maioria sem estudo, Medina começou a dar aulas para as crianças de lá e logo tinham tantas, que ele não conseguia dar conta. Vega passou a ajudá-lo, e também uma bruxa nativa chamada Alba Delgado. Pouco tempo depois eles abriram uma pequena escolinha, na casa de Medina mesmo.
Federico e Alba se casaram e junto a Alejandro e Marcos Garza - um professor mexicano que ouviu sobre a iniciativa dos amigos e resolveu ajudá-los - decidiram fundar uma escola de verdade, tão grande que pudesse abrigar todos os alunos que procurassem por conhecimento. Assim foi fundada a Escola Huacas para Aprendizes de Bruxos. A escola aceitava alunos de toda América do Sul, menos o Brasil que por ser de colônia diferente, nunca se misturou.
Com o passar dos anos, a biblioteca da escola se tornou uma das maiores e melhores do mundo bruxo. Huacas já formou alguns dos melhores estudiosos, magos cientistas e professores do mundo.
Diretores:
Federico Medina - 1501 à 1524
Marcos Garza - 1524 à 1562
Ramón Medina - 1562 à 1611
Santiago Rojas - 1611 à 1693
Gonzalo Allende - 1693 à 1754
Ruiz Piñera - 1754 à 1799
Nicanor Véliz - 1799 à 1842
Isabel Parra - 1842 à 1878
Gabriela Bolaño - 1878 à 1916
Cristián Garza - 1916 à 1925
Pablo González - 1925 à 1988
Sebastián Parra - 1988 à 2001
Juan González - 2001 à 2029
AdmissãoAs crianças, ao completarem 10 anos de idade, recebem as gaivotas de Huacas, que levam com elas uma carta as convidando a fazer parte do corpo discente da escola. Os pais ou responsáveis precisam enviar uma resposta com os dados da criança para que a matrícula seja efetuada. Assim que isso acontece, a criança recebe uma nova gaivota com a lista de materias e livros que serão utilizados no primeiro ano. Alguns alunos, geralmente os mais pobres, recebem junto com a carta a quantia necessária de flu para que possam fazer a viagem até a escola.
Acesso e localização Como trouxas vêem | Como é na realidade
A escola está localizada em duas ilhas ao sul da Isla de Pascua: Motu Nui e Motu Iti. Para os trouxas, nada mais são do que pequenos ilhéus em meio ao oceano Pacífico. Federico Medina foi o responsável pelo feitiço ilusório que esconde a verdadeira extensão da ilha e os prédios da escola.
Na Moto Nui fica o Monte Makemake - o prédio principal onde as salas de aulas estão localizadas - e o Monte Rongorongo - com o prédio da biblioteca. Na Motu Iti - que tem ligação terrestre com a Motu Nui - ficam os oito Chalés-Dormitórios e o Chalé Central - com Sala Comunal, Salão de Jogos, Sala de Estudos, Banheiros e Piscina.
Por ter uma difícil localização, os alunos vão à escola utilizando pó-de-flu.
ChalésNo início da escola, os alunos eram divididos de acordo com o país de origem. Mas como alguns chalés ficaram com muitos alunos e outros com poucos, essa divisão acabou e hoje os alunos são selecionados aleatoriamente para oito chalés distintos, quatro masculinos e quatro femininos, sem distinção por personalidade ou qualquer coisa assim.
Ra'ā - "Sol" no idioma Rapanui, é o primeiro chalé masculino.
Mahina - "Lua" no idioma Rapanui, é o primeiro chalé feminino.
Raηi - "Céu" no idioma Rapanui, é o segundo chalé masculino.
Hetu'u - "Estrela" no idioma Rapanui, é o segundo chalé feminino.
Vaikava - "Mar" no idioma Rapanui, é o terceiro chalé masculino.
Koreha - "Terra" no idioma Rapanui, é o terceiro chalé feminino.
Rano - "Vulcão" no idioma Rapanui, é o quarto chalé masculino.
Pupuhi - "Fogo" no idioma Rapanui, é o quarto chalé feminino.
Os chalés estão dispostos em círculo em volta do Chalé Central (lugar onde ficam a Sala Comunal, Salão de Jogos, Sala de Estudos, Banheiros - Feminino e Masculino - e uma Piscina). Há corredores ligando cada um dos chalés ao central. O acesso pode ser feito exteriormente, os corredores servem para dias de frio ou chuva.
DisciplinasVôo - Lecionada obrigatoriamente durante os dois primeiros anos, apenas. Estuda a prática de voar sobre a vassoura.
Encantamentos - Lecionada obrigatoriamente durante os oito anos. Estudos teórico e prático de feitiços, a magia básica feita com varinhas ou sem elas.
Transfiguração - Lecionada obrigatoriamente durante os quatro primeiros anos, tornando-se opcional a partir do quinto ano. Estudos teórico e prático da utilização de feitiços e poções especializados na modificação física de objetos e seres vivos.
Alquimia - Lecionada obrigatoriamente durante os quatro primeiros anos, tornando-se opcional a partir do quinto ano. Estudos teórico e prático da combinação de elementos para a composição de poções.
Ciências Mágicas - Lecionada obrigatoriamente durante os quatro primeiros anos, tornando-se opcional a partir do quinto ano. Estudos teórico e prático de plantas mágicas e animais fantásticos.
Astronomia - Lecionada obrigatoriamente durante os quatro primeiros anos, tornando-se opcional a partir do quinto ano. Estudos teórico e prático dos astros e fenômenos do universo.
História da Feitiçaria Mundial - Lecionada obrigatoriamente durante os quatro primeiros anos, tornando-se opcional a partir do quinto ano. Estudo teórico da história dos bruxos desde os primórdios da humanidade.
Aparatação - Lecionada obrigatoriamente a partir do quinto ano.
Música Bruxa - Lecionada a partir do segundo ano, apenas como matéria extra-curricular. Estudo teórico da música e prático de instrumentos e feitiços musicais.
Artes Plásticas Mágicas - Lecionada a partir do segundo ano, apenas como matéria extra-curricular. Estudo teórico da história da arte e prático de desenho, pintura e escultura.
Artes Performáticas Mágicas - Lecionada a partir do segundo ano, apenas como matéria extra-curricular. Estudos teórico e prático da dança e da interpretação corporal para as artes cênicas.
Estudos Espectrais - Lecionada a partir do segundo ano, apenas como matéria extra-curricular. Estudo teórico de espectros, fantasmas e poltergeists.
Inglês - Lecionada desde o primeiro ano, apenas como matéria extra-curricular.
Adivinhação
Runas Antigas
Aritmância
Estudo dos Trouxas
DCAT
Graduação e avaliaçãoVida de Estudante- Diferentemente de outras escolas bruxas do mundo, na Huacas são oito anos de estudos. Os alunos iniciam as aulas aos 10 anos de idade e se formam aos 18, se não reprovarem nenhum ano.
- O ano letivo começa em fevereiro, geralmente na segunda semana do mês. Há um curto período de férias no final de junho e início de julho, então as aulas são retomadas.
- Os alunos têm a liberdade de visitar Hanga Roa, capital da Isla de Pascua, todos os dias. As visitas só são proibidas em horários de aulas e há também um limite de hora para voltar à escola, sofrendo advertência e/ou suspensão se o toque de recolher não for obedecido. Porém, a escola só disponibiliza o flu para a viagem por dois finais de semana por mês, sendo assim, se o aluno desejar ir à cidade em outros dias, terá que utilizar seu próprio flu e ter um documento assinado pelos pais ou responsáveis permitindo as visitas. Além disso, apenas alunos a partir do terceiro ano podem ir para Hanga Roa em dias que não são visita oficial da escola, e apenas acompanhados por algum monitor. Somente a partir do quinto ano é que eles ganham permissão para irem desacompanhados.
- Em Huacas não há um uniforme obrigatório para o dia-a-dia. Isso acontece pois, quando Medina começou a ensinar informalmente as crianças latinas, a grande maioria não tinha condições de comprar uniformes, então assistiam às aulas com qualquer roupa mesmo. Quando Huacas realmente foi aberta, o diretor até tentou implantar um uniforme, mas acabava fazendo vistas grossas quando algum aluno não tinha como comprá-lo. Dessa forma, com o passar do tempo, o uniforme foi se tornando algo usado somente em eventos grandes e oficiais da escola. A única peça que faz parte do uniforme diário da escola são ponchos usados por todos os alunos em dias quentes ou frios. Cada ano é representado por um poncho de cor diferente:
1° ano - Azul claro
2° ano - Verde
3° ano - Cinza
4° ano - Roxo
5° ano - Marrom
6° ano - Azul marinho
7° ano - Vermelho
8° ano - Bege
Monitores - Preto
- No final de Setembro há a mudança de monitores dos chalés, evento muito aguardado por todos.
Chefes dos ChalésTodos os chalés possuem um ou uma "Tangata manu" (
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Os monitores são trocados todos os anos e ganham o título após uma competição que acontece todo dia 30 de Setembro, sendo a data mais aguardada por toda a escola. Podem competir todos os alunos e alunas que desejarem, a partir do quinto ano, sem ter um número definido de participantes. Também podem competir alunos que já participaram em anos anteriores, vencedores ou não. Alguns competem todos os anos apenas pela diversão, pela brincadeira. Outros realmente desejam ganhar para ter o reconhecimento e a chefia do seu chalé.
Antes do início da corrida, é organizada uma festa em Orongo, ponto de partida como manda a tradição rapanui. A celebração começa pela manhã e vai até o meio da tarde, quando os competidores saem para a prova.
A corrida consiste em encontrar os ovos escondidos pela ilha Motu Nui. Todos eles são deixados em um mesmo lugar, em um ninho num lugar específico que muda todos os anos. O aluno deve nadar até a Motu Nui e procurar pelo ninho. Ao encontrá-lo, pegar um dos ovos com a cor do seu chalé e voltar para Orongo escalando o penhasco. Se o aluno conseguir fazer o trajeto todo com o ovo intacto, é nomeado líder pelo diretor da escola.
Nunca aconteceu acidente algum durante a prova em todos esses anos. Nenhum competidor nunca se machucou. Alguns acreditam fielmente que o deus Make-Make protege seus candidatos a "homens-pássaro", outros dizem que os diretores lançam feitiços e encantamentos que tornam os caminhos percorridos seguros para os competidores, e há ainda quem tenha certeza que há alguma coisa na bebida da festa que faz com que os alunos não encontrem problemas durante a prova. Nenhum boato jamais foi confirmado ou desmentido.